Causa
Ainda não se sabe exatamente as causas dos tumores no intestino, mas alguns fatores de risco influenciam o desenvolvimento como má alimentação, constipação intestinal, pólipos (crescimento anormal de tecidos da parede colorretais, como se fossem verrugas), doenças inflamatórias como doença de Crohn ou colite ulcerativa, ou doenças hereditárias.
Alimentação rica em gorduras e embutidos, assim como carnes vermelhas e uso de cigarros também parecem estar associadas ao desenvolvimento desta patologia.
Diagnóstico
No estágio inicial, o tumor intestinal não costuma apresentar sinais e sintomas, o que dificulta sua detecção precoce. O primeiro sinal da doença costuma ser a presença de sangue em pequena quantidade (imperceptível a olho nu) nas fezes.
Tratamento
O tratamento depende principalmente do tamanho, da localização e da extensão do tumor.
O câncer de intestino é uma doença tratável e frequentemente curável. A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo) presentes no abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor.
Cirurgia
A cirurgia é o principal tratamento indicado para o câncer de intestino, já que corresponde à forma mais rápida e eficaz para retirar a maior parte das células tumorais, podendo curar o câncer nos casos mais leves de grau I e II, ou atrasar o seu desenvolvimento, nos casos mais graves. O tipo de cirurgia utilizada depende da localização do câncer, do seu tipo, tamanho e do quanto ele se espalhou (ou não) no organismo, podendo ser necessário retirar apenas um pequeno pedaço da parede do intestino ou remover uma porção inteira.
Atualmente, com o avanço das técnicas cirúrgicas, em boa parte dos casos, consegue-se a ressecção dos tumores por videolaparoscopia, melhorando muito a recuperação e o resultado cirúrgico.