Causas

Não se sabe ao certo o que causa o câncer de estômago, mas, sabe-se que há uma forte correlação entre a infecção pelo H. Pilory, tabagismo, excesso de álcool e má alimentação. O câncer de estômago começa quando ocorre um erro no DNA da célula. As células cancerosas acumuladas formam aquilo que chamamos de tumor, podendo invadir outros órgãos adjacentes ou enviar metástases para órgãos mais distantes.

Diagnóstico

O principal exame para diagnóstico dos tumores de estômago é a Endoscopia Digestiva Alta. Exame esse bastante fácil de ser feito e acessível. Nesse exame, um tubo flexível de fibra óptica ou uma microcâmera é introduzida pela boca e conduzida até o estômago. Assim é possível avaliar o comprometimento da parede gástrica e realizar biópsias para avaliar o tipo histológico do tumor.

O exame é realizado sob sedação e com anestesia da garganta, para diminuir o desconforto.

Outro exame importante é a Tomografia Computadorizada de Abdome que avalia, além do comprometimento gástrico, se existe evidências de lesões tumorais em outros órgãos, o que irá determinar o tipo de tratamento a ser realizado (Quimioterapia x Cirurgia).

Tratamento

O tratamento cirúrgico - retirando parte ou todo o estômago, além dos nódulos linfáticos próximos - é a principal alternativa terapêutica e a única chance de cura. Para determinar a melhor abordagem cirúrgica, deve-se considerar localização, tamanho, padrão e extensão da disseminação, além do tipo histológico do tumor.

A radioterapia e a quimioterapia são considerados tratamentos secundários, que podem determinar a melhor resposta da cirurgia.

Cirurgia

As opções de tratamento disponíveis para o câncer de estômago dependem do estágio da doença. A cirurgia é, geralmente, o meio mais utilizado para curar o paciente.

Pode ser realizada para retirar o tumor e parte ou a totalidade do estômago e alguns linfonodos próximos, dependendo do tipo e do estadiamento da doença. O cirurgião tentará preservar o máximo possível do estômago sem doença. Algumas vezes outros órgãos também precisam ser retirados. Tal procedimento pode ser feito por via aberta, videolaparoscópica ou robótica, a depender a disponibilidade do serviço.

Sessões de quimioterapia e radioterapia também podem ajudar. Elas podem ser feitas após ou antes da cirurgia, aumentando as possibilidades de cura do paciente.

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