Cirurgia Bariátrica
Destinada ao tratamento da obesidade em paciente com IMC > 40, ou maior que 35 com problemas de saúde relacionados a essa patologia, como Diabetes, Hipertensão Arterial, entre outras.
A cirurgia da obesidade

Se você chegou até mim, é porque a muito você vem sofrendo com essa doença que acomete grande parte dos Brasileiros.

Segundo dados do IBGE no ano de 2019, no Brasil cerca de 60% da população apresentava-se com sobrepeso. Quando avaliamos a Obesidade, identificou-se uma taxa de 30,2% entre as mulheres e 22,8% entre os homens. Esses dados são alarmantes, pois trata-se de uma doença crônica, progressiva e com diversas repercussões na saúde e na qualidade de vida do indivíduo.

Sabe-se hoje que a Obesidade é um dos principais fatores associados ao desenvolvimento de Diabetes, hipertensão arterial sistêmica, distúrbios do colesterol, problemas no fígado como a Cirrose e problemas articulares.. Além disso, também é relacionada a um aumento nas chances de desenvolver um Infarto agudo do Miocárdio, AVC, e problemas cardiovasculares. Também, observamos cada vez mais pacientes obesos sofrendo de depressão, ansiedade e problemas decorrentes do estigma social que tal patologia traz. E quem sofre é você!


Quem deve fazer a cirurgia bariátrica?

Sabemos que para pacientes com índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 35 Kg/m2, associado a comorbidades ou em IMC maior que 40 kg/m2, a melhor forma de tratamento é com a Cirurgia da Obesidade, também conhecida como Gastroplastia.

Comorbidades associadas a Obesidade:

- Doença do Refluxo Gastroesofágico com indicação cirúrgica
- Hérnia de Hiato esofágico
- Doenças Osteoarticulares ( Quadril, joelhos e coluna)
- Hipertensão arterial sistêmica ( IAM prévio, AVC prévio)
- Dislipidemia
- Esteatose hepática acentuada
- Colelitíase (Pedra na Vesícula Biliar)
- Entre Outros

Existem diversas técnicas difundidas, porém as que mais realizamos atualmente são o By Pass Gástrico em Y de Roux e o Sleeve Gástrico. Aqui na clínica dispomos de ambas as técnicas, escolhendo o procedimento que melhora se encaixa para o perfil de cada paciente.

Gastroplastia com derivação intestinal em Y de Roux
By Pass Gástrico
O Bypass gástrico é a técnica bariátrica mais aplicada no Brasil, correspondendo a aproximadamente 75% das cirurgias.
Isso deve-se a segurança e eficácia a longo prazo. ⠀Esse procedimento é indicado para quem tem IMC (índice de massa corporal) acima de 40 ou em pacientes com IMC entre 35 e 40, quando associado a comorbidades como diabetes, hipertensão arterial sistêmica, doenças articulares, etc.⠀⠀
Também é uma técnica utilizada na Falha ou no reganho de peso pós Sleeve.

As principais vantagens do Bypass incluem:

• Possibilidade de realização por via laparoscópica, ou seja, procedimento menos invasivo e doloroso;
• Excelentes resultados na redução de peso (70% a 80% do Excesso);
• Não é causa de carências nutricionais graves, porém pode cursar com algumas deficiências nutricionais caso não tenha acompanhamento adequado;
• Não implica qualquer excisão gástrica, sendo assim, reversível;
• Causa além de uma restrição a quantidade de alimento ingerido, uma disabsorção devido ao desvio intestinal;
• Melhora significativa das comorbidades, possibilitando em muitas vezes a cura do diabetes, além de melhora da HAS e perfil lipídico.

Gastroplasia Vertical
Sleeve Gástrico
O Sleeve Gástrico é uma das técnica cirúrgica para tratamento da obesidade. A mesma vem ganhando muitos adeptos entre cirurgiões e pacientes, por ser uma cirurgia relativamente mais rápida, e com menos distúrbios metabólicos a longo prazo, associado a uma melhor tolerância alimentar do paciente no Pós-operatório. ⠀

Oferece excelentes resultados em relação à perda de peso e controle das comorbidades como Hipercolesterolemia, controle da pressão arterial e Diabetes Mellitus, além da importante melhora dos problemas articulares causados pela Obesidade.

A vantagem da gastrectomia vertical é não modificar o trajeto dos alimentos pelo tubo digestivo, tornando assim um procedimento com menos risco nutricional e de deficiências vitamínicas a longo prazo. 

Além disso, tem menor chance de hérnias internas e eventual obstrução intestinal. Porém o procedimento não é indicado para todos os pacientes, um exemplo é em doentes com Doença do Refluxo, na qual muitas vezes esta cirurgia pode piorar a sintomatologia.

Em média, os pacientes perdem de 60 a 70 % do excesso de peso com esta cirurgia. Mas esses valores dependem de diversos fatores, como: a adesão ao tratamento multidisciplinar, que abrange uma dieta balanceada; atividades físicas regulares, controle de ansiedade, entre outros.

A avaliação por um especialista é fundamental para avaliar qual o melhor tipo de cirurgia para cada paciente.

Marque sua consulta e vamos conversar mais a respeito!

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